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Visão do curso de Arquitetura e Urbanismo de transformar a cidade dá fundamento para o FLUSS


O curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional de Blumenau (Furb) é um dos que fazem parte do FLUSS, projeto de extensão da Furb. Na equipe de arquitetura estão Christian Krambeck, que é professor, e Raniel Garcia, aluno. Como os demais, a Arquitetura dentro do projeto tem sua função.


Christian, que também é o coordenador do FLUSS, conta que a principal ação do curso é a coordenação geral de toda a equipe. "A gente faz a articulação com todos esses atores externos que querem ativar essa construção para que não seja um projeto que vá pra gaveta e seja só acadêmico. A gente tem o foco múltiplo, um deles é esse contato com os parceiros, essas conversas, reuniões e articulações", explica Christian.


Juntamente com os cursos de Ciência da Computação, Economia e Engenharia Florestal da Furb, o curso de Arquitetura está produzindo o diagnóstico dos bairros Itoupava Seca e Victor Konder. Esse diagnóstico está sendo feito a partir de dados já coletados por outras instituições como o IBGE e a prefeitura e Blumenau e também com informações coletadas pela própria equipe. Essa etapa do projeto busca organizar a análise dos dois bairros em relação à cidade, à densidade, à renda per capita, o sistema de mobilidade, à área de vegetação, à área atingida por enchentes ou não, o valor dos metros quadrados dos terrenos, entre outros.


Para que os dados do diagnóstico possam ficar perceptíveis tanto para técnicos como para leigos, mapas estão sendo desenvolvidos. Esses mapas servem também para ilustrar os dados coletados para que fiquem compreensíveis a todos.


Para Christian, o curso de Arquitetura consegue perceber o potencial da região em torno dos campi da Furb, localizados nos bairros Itoupava Seca e Victor Konder, que se desenvolveram a partir da década de 1950, com a fundação da universidade. "Eu acho que a Arquitetura percebeu essa realidade, percebeu esse potencial de desenvolver ainda mais essa região como uma cidade para as pessoas, um espaço onde as pessoas possam se encontrar, possam circular, possam se relacionar de uma forma mais humanizada. Diferente do modelo da cidade, que no geral é pensada para os carros", revela o arquiteto.



Christia Krambeck, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Furb e coordenador do FLUSS. Foto: Arquivo Pessoal

Para o curso essa é uma grande questão: repensar a cidade a partir do modelo de espaços mais focado nas pessoas. Para que a cidade tenha uma alta qualidade de vida não só no espaço privado, no shopping ou no apartamento, mas na praça, na ciclovia, no parque urbano, nas ideias e na democracia do espaço urbano que existe. "Porque aí eu vou querer morar aqui, criar meu filho aqui, porque tem boas escolas, tem um ambiente democrático e uma cidade que é acolhedora e permite as pessoas irem além", acrescenta Christian.


A preocupação do curso de Arquitetura e Urbanismo em como transformar a cidade é uma chave principal para o projeto dar certo. O ambiente interno pedagógico da graduação, dos projetos de extensão e pesquisa tem o propósito de o aluno aprender, desenvolver sua capacidade técnica, mas também interferindo na realidade externa, refletindo e agindo pra mudar a cidade já como estudante. Para Christian, depois como profissional vai continuar fazendo isso. “O projeto do distrito está dentro dessa visão maior do curso de que suas atividades, suas iniciativas, possam transformar a cidade”, destaca o arquiteto.

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